sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Astrônomos descobrem planeta de diamante maior do que a terra


De acordo com a Reuters, uma equipe de astrônomos franceses e norte-americanos descobriu que o planeta 55 Cancri e, localizado na constelação de Câncer, provavelmente conta com uma superfície composta por grafite e diamante em vez de granito e água.
Segundo os astrônomos, o planeta conta com um raio duas vezes maior do que o da Terra, sendo muito mais denso — sua massa é oito vezes maior do que a do nosso planeta — e apresentando temperaturas em sua superfície que ultrapassam os 1.600 °C. Os pesquisadores estimam que um terço do planeta, equivalente a três massas da Terra, pode ser composto por diamante.
Planetas compostos por diamante já haviam sido detectados anteriormente, mas esta é a primeira vez que os astrônomos conseguem estudar um astro desse tipo com tanto detalhe. Além disso, o 55 Cancri e se encontra relativamente próximo — a aproximadamente 40 anos-luz da Terra — e orbita uma estrela muito parecida ao nosso Sol. Agora, a pergunta que todos devem estar se fazendo: quando será que o próximo foguete parte para lá?

Astrônomos descobrem planeta de diamante maior do que a Terra

Referências Bibliográficas:
 http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/31219-astronomos-descobrem-planeta-de-diamante-maior-do-que-a-terra.htm#ixzz2AS6yoY17

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Nova empresa querendo mineração em asteroides??? O_O

Uma nova empresa, a Planetary Resources, revelou na terça-feira que pretende explorar uma nova fronteira para a mineração: asteroides. Com o apoio de nomes famosos, como o cineasta James Cameron, o astronauta Tom Jones e os executivos do Google Larry Page e Eric Schmidt, a companhia quer começar seu ambicioso projeto com o lançamento de uma série de telescópios que buscarão asteroides ricos em recursos minerais; os lançamentos acontecerão a partir de 2014, e a prospecção pode se iniciar em dez anos.

Os empresários planejam prospectar metais terras raras e moléculas para gerar combustível para foguetes e espaçonaves. A comunidade científica reagiu com ceticismo ao anúncio da Planetary, tanto pelo altíssimo custo da mineração de asteroides quanto pela falta de utilização de alguns dos objetivos, no período em que serão obtidos.



                    


Referências Bibliográficas:

Aglomerados de Galáxias


Aglomerados de galáxias estão entre as maiores estruturas conhecidas de nosso universo. Eles podem ser constituídos por centenas e até milhares de galáxias. Desde a formação das primeiras galáxias, existe uma tendência destas se atraírem gravitacionalmente. Isto provoca a aglomeração destes objetos. Produzindo um efeito contrário, a energia escura tende a interromper o crescimento destas estruturas produzindo um estiramento no espaço, cujo crescimento se dá de forma acelerada. Através do estudo do número de aglomerados e da distribuição de massa dos mesmos ao longo de várias épocas do universo será possível entender melhor este “cabo de guerra cósmico” entre a gravidade e a energia escura.
Mas nem tudo é tão simples. A identificação e a medida da massa dos aglomerados de galáxias não é uma coisa fácil. São necessárias outras medidas para completar este quadro e se obter resultados. A determinação de massa dos aglomerados, por exemplo, não pode ser feita diretamente com os dados do DES. Para isso contamos com ajuda de um radiotelescópio situado no polo sul (South Pole Telescope) que faz medidas em rádio, e que pode identificar e estimar a massa de aglomerados de galáxias. O uso de um outro efeito – o de lentes gravitacionais (ver o texto sobre Lenteamento Fraco), também ajudará nesta tarefa.
Outro fator importante, são as simulações desenvolvidas no âmbito da colaboração que permitem desenhar universos com distintas características e fazermos “obervações” com as características da que vai ser feita com a DECam. Através de análises sofisticadas podemos dizer qual de nossos modelos mais se assemelha ao universo real.


Referências Bibliográficas:

Câmera astronômica mais potente do mundo entra em operação


Cientistas da colaboração Dark Energy Survey anunciaram esta semana que a DECam, o produto de oito anos de planejamento e construção por cientistas, engenheiros e técnicos em três continentes, obteve sua “primeira luz”. As primeiras imagens do céu do hemisfério sul com esta câmera de 570 megapixels foram feitas no dia 12 de setembro.
Nas imagens abaixo são mostradas imagens do aglomerado de estrelas 47 Tuc e da galáxia NGC 1365.
Durante os próximos 5 anos, a DECAm obterá as imagens do Dark Energy Survey (DES), que será o mais amplo levantamento fotométrico do hemisfério sul equatorial. O Brasil possui cientistas e técnicos participando do DES, através do LIneA. Além de reunir os cientistas e técnicos interessados no projeto, a função do LIneA é também de prover a necessária infra-estrutura. As características de um levantamento deste porte exigem recursos computacionais e infraestrutura de armazenamento, processamento e distribuição de dados que não podem ser replicadas nas instituições de cada participante individualmente.
Além de um portal científico para análise dos dados do DES, o LIneA é responsável por prover o Quick Reduce, que é um software que faz a redução inicial das imagens obtidas pela DECam e que será utilizado junto ao telescópio, no momento da obtenção das imagens. Após o período de tempo de propriedade exclusiva da colaboração DES, os dados serão disponibilizados para a comunidade em geral, e o Centro de Dados do LIneA será um dos pontos de distribuição desta valiosa informação.
Imagem da DECam da galáxia espiral barrada NGC 1365, membro do aglomerado de galáxias de Fornax, situado a mais de 60 milhões de anos-luz da Terra.
Crédito: Dark Energy Survey Collaboration

Referências Bibliográficas: