sábado, 28 de abril de 2012

Pseudovulcões

O interior do planeta Terra é repleto de uma grande quantidade de energia que muitas vezes deve ser lançada para a superfície terrestre. Podemos destacar casos como o terremoto e os vulcões, o último pode se apresentar de duas formas: vulcões e pseudovulcões. Um exemplo de pseudovulcão é o gêiser, que é um fenômeno provocado pela erupção em locais de nascentes termais, ocorre em intervalos relativamente regulares e se desenvolve quando uma quantidade de gases, em decorrência de uma grande pressão, emerge do interior da Terra para a superfície como se fosse um jato. No momento da erupção não são expelidos materiais comuns aos vulcões convencionais, tais como fumaça, lavas, pedras, o que acontece é somente a emissão de gases e água quente. 

O termo gêiser é oriundo do islandês, que significa poço que jorra, os mais conhecidos  estão localizados na Nova Zelândia, na Islândia e em diversas áreas dos Estados Unidos. 

Para o desenvolvimento desse fenômeno é preciso que haja condições hidrogeológicas favoráveis, que existem em regiões bastante particulares e restritas, portanto, não há grande incidência de casos no mundo, o que o torna relativamente raro. As águas lançadas podem atingir até 80 metros de altura com temperaturas que oscilam entre 70° e 100°C. 



                                


Referências Bibliográficas:
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/pseudovulcoes.htm

PRADARIAS: O que seria???

Pradaria é um tipo de cobertura vegetal que se estabelece em planícies, é encontrado nas áreas centrais dos Estados Unidos, Canadá, sul do Brasil, Argentina e Uruguai, nos países da América do Sul essa vegetação recebe o nome de pampa. 

A formação vegetal em questão figura como uma extensa pastagem natural, condição propícia para a criação de animais, como bovinos, caprinos, ovinos e equinos. 

Áreas cobertas por pradarias possuem solos repletos de húmus, favorecendo o cultivo agrícola, especialmente para o plantio de cereais. Em quase todos os continentes há esse tipo de vegetação, principalmente na América do Norte. 

As pradarias podem, em alguns casos, ser encontradas nas proximidades de desertos, podendo ocorrer em climas tropicais (pradarias tropicais) e climas temperados (pradarias temperadas). 

A vegetação do tipo pradaria é constituída de gramíneas (de 10 cm a 50 cm), desse modo, não há presença de árvores; abriga distintos animais, principalmente roedores, carnívoros e aves de rapina, répteis e insetos. 
Regiões cobertas por essa formação vegetal são essencialmente vulneráveis ao processo de desertificação. 




 

Referências Bibliográficas:
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/pradarias.htm

Cânions

Cânions são extensos paredões que foram formados através de processos erosivos no decorrer de milhões de anos, são esculpidos principalmente pela ação dos ventos e das águas. 

Existem vários cânions no mundo, mas sem dúvida o mais imponente é o Grand Canyon, situado no estado americano do Arizona, ele possui incríveis medidas: 29 quilômetros de largura, um desfiladeiro com 446 quilômetros de extensão, em alguns pontos existem penhascos que atingem 1,6 mil metros de profundidade. 

O Cânion de forma geral tem sua origem a partir do constante fluxo de águas de córregos,rios e riachos, como as águas correm interruptamente em determinados lugares a formação geológica é sedimentar, e o solo é facilmente desfeito, e então é levado pelas águas, produzindo dessa forma imensas “fendas” ou erosões. 

A ocorrência desse evento é em áreas de características particulares, no caso, em locais de clima árido, que praticamente não sofre a influência de chuvas, uma vez que nesse tipo de clima as chuvas são restritas, ou seja, com pouca incidência, com isso a formação dos Cânions é realizada pelos rios de maneira vertical. 

Para definição de qual é o maior cânion do mundo basta realizar medições como largura, extensão e profundidade. Embora o mais conhecido seja o Grand Canyon, não significa que seja o maior, pois em tamanho é menor que outros. Essa afirmação foi comprovada em expedições recentes ocorridas no centro do continente asiático, nas proximidades da Cordilheira do Himalaia, foi encontrado o cânion de maior extensão e profundidade do mundo. 
O maior cânion foi descoberto em 1993, pelo explorador Richard Fisher, depois de cerca de dez anos de estudos ficou constatado a sua localização no Vale do Rio Brahmaputra no Tibete e China, e recebeu o nome de Yarlung Tsangpo. 


                               


Referências Bibliográficas:  Mundo Educação

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Placas Tectônicas

A camada externa e sólida da Terra é formada por gigantescos blocos, denominados placas tectônicas ou placas litosféricas. Essas placas diferenciam-se no tamanho e forma, entretanto, um aspecto em comum entre elas é que estão em constante movimentação, podendo apresentar movimentos divergentes (quando se afastam) ou convergentes (quando há colisão entre diferentes placas). Esses diferentes movimentos são responsáveis por uma série de fenômenos na Terra: terremotos, vulcões, distanciamento entre continentes, etc.

 *Principais placas tectônicas e suas características:

Placa do Pacífico – É a maior placa oceânica, presente na maior parte do oceano Pacífico e apresentando uma extensão de 70 milhões de quilômetros quadrados. Forma uma zona de convergência com a placa Norte-Americana, responsável pela falha de San Andreas.

Placa de Nazca – Placa oceânica localizada no oceano Pacífico a oeste da América do Sul, com extensão de 10 milhões de quilômetros quadrados. Forma uma zona de convergência com a placa Sul-Americana, responsável por terremotos nos países localizados a oeste da América do Sul, como por exemplo, o Chile.

Placa Sul-Americana – Com extensão de 32 milhões de quilômetros quadrados, a placa Sul-Americana está localizada na América do Sul. O Brasil localiza-se no meio dessa placa. Forma uma zona de Convergência com a placa de Nazca e uma zona de divergência com a placa da África (os dois continentes afastam-se 3 centímetros por anos).

Placa Norte-Americana – Com 70 milhões de quilômetros quadrados, esse “bloco” abrange a América do Norte, América Central e a Groelândia, além de uma parte do Oceano Atlântico e Oceano Pacífico. Forma uma zona de convergência com a placa do Pacífico.

Placa Africana – Encontra-se presente no continente africano, oeste da Ásia, oceano Atlântico e Oceano Índico, com extensão de 65 milhões de quilômetros quadrados. O encontro dessa placa com a Euroasiática deu origem ao Mar Mediterrâneo e ao Vale do Rift.

Placa Antártica – Com 25 milhões de quilômetros quadrados, a placa da Antártica abrange toda a Antártida e os oceanos em suas porções sul.

Placa Indo-Australiana – Apresenta 45 milhões de quilômetros quadrados, sendo formada pelas placas Australiana e Indiana. Engloba a Austrália, Nova Zelândia, Oceano Índico e parte do Oceano Pacífico. Várias ilhas são formadas na região em virtude do encontro com a placa das Filipinas.

Placa Euroasiática Ocidental – Nela, estão localizados o continente europeu e o oeste da Ásia. Sua extensão é de 60 milhões de quilômetros quadrados.

Placa Euroásiatica Oriental – Com área total de 40 milhões de quilômetros quadrados, esse bloco abriga o continente asiático. Forma uma zona de convergência com as placas das Filipinas e do Pacífico. Essa é considerada a zona mais sísmica do planeta, sendo uma das regiões com maior ocorrência de vulcões e terremotos.

Placa das Filipinas – Localizada no Oceano Pacífico a leste das Filipinas, essa placa possui 7 milhões de quilômetros quadrados. Nela, está presente quase a metade dos vulcões ativos da Terra.

    

Agenda 21

Agenda 21 é um dos principais resultados da ECO-92, conferência global que tinha por objetivo central elaborar políticas que conciliassem o desenvolvimento socioeconômico com a preservação do meio-ambiente. De fato, a Agenda 21 é um documento composto por 40 capítulos, no qual cada país se compromete a refletir sobre a temática ambiental e a elaborar políticas que proporcionem o desenvolvimento sustentável. 

Muitos consideram a Agenda 21 como uma das mais ousadas tentativas de promover a conscientização global a respeito dos problemas ambientais. O documento, assinado por 179 países, propõe que cada país faça um planejamento dentro de sua realidade, no sentido de propor métodos capazes de proporcionar a proteção ambiental, justiça social e que possuam eficiência econômica. 

A Agenda 21 Brasileira foi construída entre os anos de 1996 e 2002 e começou a ser implementada a partir de 2003. A mesma abrange, principalmente, questões prioritárias dentro da realidade do Brasil, como inclusão social, sustentabilidade urbana e rural, preservação dos recursos naturais e minerais, e ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. 

Para os críticos, a maior falha do documento internacional se encontra justamente no fato de o mesmo propor que cada país realize seu próprio planejamento sem o estabelecimento de prazos e metas. Já o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, estabeleceu medidas mais claras e definiu metas específicas de cada país para a redução da emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aurora Polar

O fenômeno conhecido como aurora polar acontece geralmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. A aurora polar recebe esse nome justamente pelo fato do fenômeno ocorrer apenas nas regiões próximas a zonas polares, a aurora polar que ocorre no hemisfério norte é denominada de aurora boreal e a que ocorre no hemisfério sul, aurora austral. 

A aurora polar caracteriza-se por um grande brilho difuso nos períodos noturnos. Isso ocorre devido ao impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre. O fenômeno é semelhante a uma cortina no sentido horizontal, onde os raios ficam paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético. A combinação de diversos fatores pode ocasionar a formação de tonalidades de cor específicas, dando uma representação óptica bastante particular e exuberante. 

A luz emitida no fenômeno é produzida através da colisão entre elétrons de energia de 1 a 15 keV, prótons e partículas alfa, com os átomos situados na atmosfera da Terra. Cada colisão provoca um efeito chamado ionização, que faz com que os átomos se tornem instáveis e assim ocorra a emissão de luz. 

A aurora é um fenômeno que ocorre em outros planetas como Júpiter e Saturno. Esse fenômeno já foi centro de diversas crenças e tradições mitológicas, como no caso das Valquírias, que segundo a mitologia nórdica, eram guerreiras que cavalgavam pelo ar deixando uma luz estranha pelo céu – aurora. Inclusive, alguns povos acreditavam que ao observar o fenômeno o observador deveria ter cuidado e ficar em silêncio, pois senão, esse poderia ser morto por seres que desceriam do céu. 



Aspectos do solo

O solo é um sistema dinâmico e complexo, constitui o substrato que abriga diversas formas de vida, ocasionadas por um processo gradual de evolução que acompanha as transformações ambientais. 

Tais modificações se processam por mecanismos naturais de intemperismo físico e químico, desencadeados aproximadamente a 4,5 bilhões de anos, com o surgimento do planeta. Esses fatores que produzem as alterações na superfície da crosta terrestre são chamados de agentes de meteorização, responsáveis pela desintegração e decomposição das rochas submetidas ao transporte, sedimentação e compactação de partículas que compõe o perfil de horizonte do solo. 

Cada nível estratigráfico possui características distintas, diferindo por aspectos dimensionais e estruturais pelo padrão granulométrico, composição mineralógica, hidratação e a coesão, conferida por substâncias húmicas, provenientes de restos de vegetais e animais. 

Essa harmonia vigorou até o surgimento dos humanos modernos, principiando a progressiva exploração dos recursos naturais em detrimento à manutenção do equilíbrio ambiental. Comportamento observável, pela mudança do hábito nômade pelo sedentário. Desenvolvendo um sistema de produção primitiva, com mecanismos e técnicas que atendessem as necessidades de consumo dos grupos, em progressiva densidade demográfica. 

O aumento da população ao longo da história exigiu áreas cada vez maiores para a produção de alimentos e técnicas de cultivo que aumentassem a produtividade da terra. Hoje vemos que quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio, em especial ao solo, fonte de matéria prima. 



                                 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Aquífero Guarani

Aquífero é a denominação dada a grandes reservatórios de águas subterrâneas localizados a centenas de metros de profundidade. 

Considerado o maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta, o Aquífero Guarani possui cerca de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, estendendo-se desde a Bacia Sedimentar do Paraná até a Bacia do Chaco–Paraná, estando presente em quatro países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. No Brasil, esse aquífero se estende pelo subsolo de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

Não se sabe com precisão a quantidade de água armazenada no Aquífero Guarani, no entanto, conforme a Agência Nacional de Águas (ANA), as reservas permanentes de água são da ordem de 45 mil quilômetros cúbicos, sendo que aproximadamente 65% desse total está localizado no território brasileiro. 

O armazenamento da água no Aquífero Guarani ocorre em função da estrutura geológica do local. De acordo com o geólogo José Luís Albuquerque, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo, essa região é composta de pouca argila e muita areia, funcionando como uma espécie de esponja gigante, em que ocorre a absorção das águas das chuvas, que ficam confinadas sob centenas de metros de rochas impermeáveis. 

O Aquífero Guarani é um importante manancial para o consumo humano. Atualmente, existem mais de dois mil poços perfurados no Sistema Aquífero Guarani, com profundidades que variam entre 100 e 300 metros. No Brasil, esse reservatório de água está localizado numa das áreas de maior concentração populacional do país. 

Em algumas regiões, como, por exemplo, Ribeirão Preto, cidade do estado de São Paulo, o aquífero vem sofrendo contaminação por agrotóxicos e pelo vinhoto (resíduo proveniente da destilação fracionada da cana-de-açúcar). Outras substâncias também podem provocar a poluição desse reservatório subterrâneo, pois a água da chuva entra em contato com esses elementos e, posteriormente, é infiltrada. 

Visando preservar a qualidade da água e explorar de forma consciente esse recurso, está sendo elaborado o Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani. Realizado pela Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Banco Mundial, esse projeto tem por objetivo tornar o Guarani uma fonte real de água, formulando um marco legal para a gestão compartilhada, pelos quatro países envolvidos, dos recursos hídricos subterrâneos. Estima-se que serão gastos 26,7 milhões de dólares nesse projeto.





   

Referência  Bibliográfica: 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Meteoróides,meteoros e meteoritos

                                         
Meteoróides são fragmentos de asteróides,cometas ou outros corpos celestes. Quando chegam à terra normalmente são desintegrados pelo atrito com a atmosfera. Ao queimar,geram um raio de luz-chamado meteoro-,produzindo os fenômenos conhecidos como estrelas cadentes ou chuva de meteoros. Caso o meteoróide não seja destruído,pode colidir contra a superfície do planeta-trata-se do meteorito. A maior parte dos detritos de meteoritos é composta de silicato.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Terremotos

Os terremotos são fenômenos naturais que fazem com que a Terra trema, a energia liberada nesse momento é variada, anualmente desenvolvem pelo menos 200 mil tremores, na maioria das vezes não são percebidos, isso acontece a partir da dinâmica terrestre, pois a mesma não é inteiriça e imóvel, pelo contrário, existe uma grande energia em seu interior. 
Os terremotos ou abalos sísmicos sempre fizeram parte da humanidade, ocasionalmente ocorrem em distintos lugares do mundo, no entanto, esse evento em grande parte das vezes é marcado pela destruição. Desse modo, eles são avaliados ou medidos pela quantidade de energia liberada, ou seja, medida pela escala Richter que varia de 0 a 9 graus e também pelo nível de destruição apresentado. Assim, cada magnitude de energia expressa em escala Richter produz conseqüências específicas. Terremotos que apresentam escala inferior a 3,5 graus têm possibilidade de ser registrado, no entanto, é muito difícil de ser percebido. Tremores com liberação de energia entre 3,5 a 5,4 graus na escala Richter em grande parte das vezes são percebidos com conseqüências modestas ou despercebidas. Abalos com registros na escala Richter inferior a 6 graus produzem destruição significativa em edificações com construção frágeis, já nas edificações de construção estruturada os prejuízos são pequenos. Terremotos com intensidade de 6,1 a 6,9 graus na escala Richter são capazes de destruir tudo num raio de 100 quilômetros. Tremores que variam entre 7 e 7,9 graus na escala Richter são propícios à retirar os edifícios de sua fundações, sem contar o surgimento de fendas no solo e danificação de toda tubulação contidas no subsolo.Abalos sísmicos com intensidade que oscila entre 8 e 8,5 graus na escala Richter configura como de grande magnitude, seus efeitos destroem pontes e praticamente todas as construções existentes.Destruição total ocorre com tremor de 9 graus na escola Richter, e, hipoteticamente, se houvesse um terremoto de 12 graus a Terra seria partida ao meio. 





Liga das florestas

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Estepes

Estepe é o nome dado a um tipo de vegetação de regiões temperadas ou subtropicais. Essa formação vegetal se estabelece em planícies, sendo destituída de espécies arbóreas, é constituída basicamente por gramíneas (herbáceas). 

A estepe é considerada uma faixa de transição vegetativa e climática, ocorrendo geralmente aos arredores de desertos. O solo onde desenvolve esse tipo de cobertura vegetal apresenta uma grande fertilidade, possui uma cor escura (negra) e é usado frequentemente para o cultivo agrícola. 

Apesar de ser um tipo de vegetação aberta, a estepe abriga várias espécies de animais, especialmente aqueles que se deslocam em manadas - comportamento defensivo contra predadores. 
Esse tipo de formação vegetal é encontrado, fundamentalmente, nos Estados Unidos, Mongólia e China, além de regiões próximas ao deserto da Patagônia. 




Referência bibliográfica  :