Agenda 21
Agenda 21 é um dos principais resultados da ECO-92, conferência global que tinha por objetivo central elaborar políticas que conciliassem o desenvolvimento socioeconômico com a preservação do meio-ambiente. De fato, a Agenda 21 é um documento composto por 40 capítulos, no qual cada país se compromete a refletir sobre a temática ambiental e a elaborar políticas que proporcionem o desenvolvimento sustentável.
Muitos consideram a Agenda 21 como uma das mais ousadas tentativas de promover a conscientização global a respeito dos problemas ambientais. O documento, assinado por 179 países, propõe que cada país faça um planejamento dentro de sua realidade, no sentido de propor métodos capazes de proporcionar a proteção ambiental, justiça social e que possuam eficiência econômica.
A Agenda 21 Brasileira foi construída entre os anos de 1996 e 2002 e começou a ser implementada a partir de 2003. A mesma abrange, principalmente, questões prioritárias dentro da realidade do Brasil, como inclusão social, sustentabilidade urbana e rural, preservação dos recursos naturais e minerais, e ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável.
Para os críticos, a maior falha do documento internacional se encontra justamente no fato de o mesmo propor que cada país realize seu próprio planejamento sem o estabelecimento de prazos e metas. Já o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, estabeleceu medidas mais claras e definiu metas específicas de cada país para a redução da emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa.
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